Estudo desenvolvido pela Superintendência de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade – SDS, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – Antaq, apontou que quatro grandes transportadores marítimos têm preços diferentes de THC. Os valores divulgados por CMA-CGM, ONE, Hapag-Lloyd e Hamburg Süd, variam de forma significativa nos portos nacionais contemplados no estudo.
Os valores para a THC do Complexo de Santos, como origem da operação portuária, variaram de US$ 164 a US$ 212 por contêiner de 20 pés, dependendo do transportador marítimo.
Tendo como origem o Porto de Pecém, tais valores variaram de US$ 155 a US$195 por contêiner. Por sua vez, o Porto do Rio Grande variou de US$ 199 a US$ 236. Para o complexo Itapoá-São Francisco do Sul, os valores variaram de US$ 135 a US$ 180. Já as cargas com origem no Porto de Suape, os valores de THC variaram de US$ 283 a US$ 315 por contêiner de 20 pés.
Os portos/complexos portuários brasileiros considerados foram: Santos (SP), Itajaí–Portonave (SC), Paranaguá-Antonina (PR), Rio Grande (RS), Itapoá–São Francisco do Sul (SC), Manaus (AM), Suape–Recife (PE) e Pecém–Fortaleza (CE), que, juntos, representaram 85% da movimentação de containers do país, em 2018.
A Taxa de Movimentação no Terminal, mais conhecida como Terminal Handling Charge – THC, é o preço cobrado pelos serviços de movimentação de carga entre o portão do terminal portuário e o costado da embarcação, incluída a guarda transitória das cargas pelo prazo contratado entre o transportador marítimo, ou seu representante, e instalação portuária ou operador portuário, no caso da exportação, ou entre o costado da embarcação e sua colocação na pilha do terminal portuário no caso da importação.