A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) recebeu com otimismo a habilitação de sete unidades frigoríficas instaladas em Santa Catarina, para a exportação de miúdos de suínos. O setor espera aumento nos negócios com os chineses. O presidente da entidade, Francisco Turra, credita a conquista brasileira diretamente às missões empresariais realizadas pelo Ministério da Agricultura. A última ocorreu no fim de outubro, juntamente com o presidente da República, Jair Bolsonaro. O diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin, participou da programação empresarial desta missão.
Foram diversas e bem-sucedidas as investidas realizadas pela Ministra para ampliar a participação brasileira no mercado de proteína animal da China. Há grande otimismo com estas novas habilitações, considerando que o segmento de miúdos poderá ampliar significativamente a receita dos embarques do setor produtivo para este mercado. O Brasil consolidou sua posição em prol da segurança alimentar chinesa, que agora é ampliada”, analisa Turra.
Principal destino das importações de carne suína do Brasil, a China importou entre janeiro e setembro deste ano 156,6 mil toneladas (considerando todos os produtos), volume 34% maior em relação ao mesmo período do ano passado.
No acumulado do ano (janeiro a outubro), as exportações de suínos (para todos os mercados) registraram alta de 23% no resultado cambial do setor, chegando a US$ 1,230 bilhão – contra US$ 1 bilhão registrado no mesmo período de 2018.
Foram exportadas 592,3 mil toneladas nos 10 primeiros meses do ano, volume 11,66% superior ao alcançado no mesmo período do ano anterior, com 530,5 mil toneladas.
“As vendas para a Ásia seguem impulsionando as exportações de carne suína, com elevação, no mês de outubro, de 81% nos embarques para a China e de 19% para Hong Kong”, acrescenta o presidente da ABPA, Francisco Turra.