O plano de remoção de óleo do graneleiro Stellar Banner foi aprovado e a operação está programada para ser lançada em 12 de março, de acordo com a última atualização da Marinha do Brasil. A decisão de esperar mais alguns dias foi atribuída às condições climáticas no local.
A marinha disse que é necessário monitorar e avaliar constantemente as condições do mar pelas empresas de salvamento contratadas para o trabalho, Ardent e OceanPact, antes que a complexa operação possa começar. Os ajustes finais para o trabalho estão em andamento.
Um helicóptero da Marinha sobrevoou o local dos destroços na segunda-feira de manhã, determinando que não havia vestígios de petróleo e que não houve grandes mudanças na inclinação do navio.
Segundo o site World Maritime News, a Polaris Shipping, proprietária do navio, informou que os tanques de combustível do transportador de minério permanecem intactos, pois estão localizados na popa do navio, no lado oposto da área danificada.
Várias embarcações estão no local, fornecendo suporte para a operação de resgate e aguardando para conter qualquer vazamento de óleo. Entre eles estão o navio de suprimento offshore Iguatemi e o navio hidroceanográfico Garnier Sampaio, quatro navios do Porto do Maranhão e vários navios com materiais de contenção de petróleo a bordo.
Um helicóptero e um drone com uma câmera térmica também foram enviados para a missão.
A mineradora brasileira Vale disse anteriormente que o graneleiro foi cercado por uma barreira de 200 m feita de bóias adequadas para conter petróleo no mar.
Para lembrar, o navio Stellar Banner, encalhou em 24 de fevereiro de 2020, a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís, no estado do Maranhão.
O transportador de minério sofreu danos no casco que levaram ao seu aterramento. O navio estava saindo do canal de acesso do terminal marítimo de Ponta da Madeira, em direção a Qingdao, na China, carregado com 275.000 toneladas de minério de ferro.
Os 20 tripulantes foram evacuados da embarcação e não houve feridos.