Público ou privado, o que é melhor? Se você é funcionário público, dirá que se dedicou muito para estar ali e, portanto, merece o posto com estabilidade e boa remuneração garantida. Justo. Se você depende do serviço público para operar suas atividades privadas, versará sobre a dificuldade de receber algo de acordo com suas expectativas. Compreensível também.
Perfeito! Cada um defendendo o seu lado. Há, no entanto, uma convergência nisso: a administração pública oferece melhores condições empregatícias e exige menos eficiência se comparada com a iniciativa privada. O serviço público não produz, ele assessora e regulamenta, sem depender diretamente de quem o faz.
Vamos pensar no país como uma empresa. Tudo que envolve as atividades-fim, desde compras, a transformação, e até as vendas, faz parte do processo produtivo. Os outros departamentos, como contabilidade, recursos humanos, financeiro, jurídico, entre outros, dão suporte para que o processo produtivo seja sempre melhor desempenhado.
Na empresa, tudo deve caminhar em harmonia, um trabalhando para possibilitar o resultado do outro. Se um não funciona, a lei de mercado encaminha a substituição. No Brasil, infelizmente, esta sinergia entre produção e suporte não existe. Há um alicerce político intenso, uma dificuldade normal de legislar contra os próprios benefícios e um distanciamento importante do compromisso pelo resultado. Gaps que fazem diferença!
Mas aqui não é o artigo da discórdia. Nem a onda do puritanismo. Discorremos conhecimento para justamente criar este ponto crítico no cidadão brasileiro. Afinal, o que é melhor: um porto público ou um porto privado? Cada um terá o seu ponto de vista. Eu tenho o meu que é sempre pensar na privatização como atendimento às demandas do mercado e não de pessoas.
Por isso, aproveite a opinião alheia para questionar e crescer. Temos muito que evoluir enquanto nação, empresas e, principalmente, pessoas.