Empresas de todos os segmentos foram e continuam sendo prejudicadas por um vírus invisível, mas devastador. Pessoas perderam suas vidas, seus empregos, sua liberdade de ir e vir com tranquilidade. Não seria incomum que a economia fosse afetada de tal maneira que todos precisassem adotar medidas emergenciais e se reinventar de alguma forma.
Muitos lares se transformaram em ambientes corporativos; reuniões on-line e mudança de processo operacional foram inevitáveis. Todos lutando para sobreviver a mais uma crise, sim, porque não é a primeira e nem será a última.
Mas existem coisas boas no meio do caos, como a tecnologia, que está salvando negócios nesse período de isolamento social.
E o que o Siscoserv tem a ver com tudo isso?
Bem, antes de irmos direto ao ponto, eu quero ressaltar que o Siscoserv continua sendo uma obrigação legal. Então a dica é: continuar registrando!
Mas, trazendo para o momento em que vivemos, tenho percebido o investimento das empresas em recursos de tecnologia para adaptarem suas atividades ao home office. Porém, devido à rápida mudança, um pequeno detalhe pode passar despercebido: a maioria dos investimentos são em softwares e ferramentas estrangeiras, faturamento em dólar e de uma empresa domiciliada no exterior. Isso soa familiar para você?
Em outra oportunidade eu compartilhei este conteúdo, trazendo alguns serviços de software que são passíveis de registro no Siscoserv e que poucas pessoas sabem, como: Google, CRM, LinkedIn, Computação em Nuvem, entre outros.
O isolamento social trouxe uma nova realidade para as empresas: trabalhar em casa! E para que todo o processo pudesse acontecer, foi necessário investir em recursos, como em ferramentas para reunião on-line. E a ferramenta em destaque no momento é o Zoom. Você provavelmente usou ou ouviu falar dele, mas você sabia que esse software é comercializado por uma empresa sediada em San Jose, Califórnia? Seu pagamento é em dólar, logo, passível de registro no Siscoserv.
Mas o Zoom não foi o único investimento das empresas. Ferramentas de planejamento e controle de tarefas e equipes também foram implementadas, afinal, todos precisaram pensar em soluções para manter os negócios ativos no meio da pandemia. Mas será que pensaram em analisar a fatura dessas plataformas para saber se há ou não a obrigação de registro?
Pode ser um detalhe que poucos perceberam, então decidi reforçar as dicas para ajudar você e sua empresa a identificarem se esses novos recursos precisam ser registrados no Siscoserv. Confira a seguir:
- Mensurar e fiscalizar a área de compras e vendas de serviços intangíveis e operações;
- Analisar criteriosamente as faturas comerciais;
- Fazer o detalhamento de dados acerca dos serviços que são vendidos/comprados no exterior;
- Estar atento às atualizações e mudanças do mercado;
- Analisar e comparar informações sobre determinados serviços à procura de possíveis infrações.
Muita coisa mudou, eu sei, e muita ainda mudará. No entanto, o Siscoserv ainda merece atenção e pode lhe causar sérios danos. Talvez não seja o momento para nos preocuparmos com isso, mas pode ser um momento oportuno para você analisar todos os serviços que sua empresa já contratou ou vendeu e colocar os registros em dia, aprender mais sobre essa lei e manter a sua empresa regularizada!
Boa sorte a todos nós, que possamos extrair bons aprendizados de toda essa situação que o mundo está vivendo, e, principalmente, que tenhamos forças para superar mais essa batalha.
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