VERDADE
Embora seja uma questão com diferentes lados, quando se tratam de resultados constantes, especialização, busca por melhorias, envolvimento com as demandas do mercado e capacitação, certamente a opção é pela privatização dos portos.
Santa Catarina é um bom exemplo disso. Os principais portos são movidos pela iniciativa privada, com produtividade baseada em performance. O porto de Navegantes e o de Itapoá são iniciativas privadas como um todo, na essência. O porto de Itajaí é administrado pela prefeitura com a concessão de dois berços para uma empresa privada. A parte pública do porto simplesmente não funciona pela falta de equipamentos, pelo excesso de burocracia e pelo desinteresse dos armadores de atracarem em um porto sem expectativas.
Os outros dois portos de Santa Catarina, o de São Francisco e o de Imbituba, são geridos pelo Estado e dependem ou de braços privados na atuação ou de demandas pontuais, como é o caso do coque, do arroz e da soja no Sul do estado. Não há uma busca pelo crescimento baseado no mercado. Apenas uma atuação automática das demandas que chegam.
Claro que é muito importante o acompanhamento e a regulamentação das atividades portuárias. É preciso salvaguardar a região de atuação através da prevenção e manutenção periódica, bem como, do fomento às iniciativas sociais. Com este processo bem gerido, não há dúvidas de que a privatização é o melhor caminho.