A Argentina e a Coreia do Sul descartaram, após investigações antidumping, a existência de dano às indústrias dos dois países em decorrência de exportações de empresas brasileiras envolvendo, respectivamente, tecidos denim e papel não revestido. Em notas conjuntas, a Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia e o Ministério das Relações Exteriores informaram que o resultado das investigações foi considerado positivo tanto “para o setor têxtil brasileiro e para a relação econômico-comercial do Brasil com a Argentina” quanto para o setor de papel não revestido, que “continuará tendo acesso ao mercado da Coreia do Sul, hoje um dos principais parceiros comerciais do Brasil”.
A investigação antidumping da Argentina sobre tecidos denim concluiu que as exportações do Brasil não foram realizadas a preço de dumping e que não causaram dano à indústria local, não havendo, portanto, adoção de qualquer sobretaxa. No caso da Coreia do Sul, a investigação antidumping sobre papel não revestido exportado pelo Brasil concluiu não haver dano à indústria daquele país, também sem adoção de sobretaxa.
O Itamaraty destacou que “o governo brasileiro tomou conhecimento, com satisfação, da conclusão de investigação antidumping” de Argentina e Coreia do Sul. O governo acompanhou, por meio de atuação coordenada entre os dois ministérios, todas as etapas das investigações conduzidas pela Argentina e a Coreia do Sul. Durante os processos, as autoridades brasileiras procuraram demonstrar que as exportações brasileiras não causavam dano às indústrias dos dois países e que não havia justificativa, portanto, para a imposição de direito antidumping.
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