Desde que foi reativada, no início do ano, a Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais tem trabalhado com um objetivo de longo prazo: garantir a sustentabilidade e a expansão das exportações catarinenses. Para isso, um trabalho de prospecção e relacionamento com diplomatas e empresários vem sendo desenvolvido. Principais compradores dos produtos catarinenses, americanos e chineses, que juntos respondem por mais de 30% das exportações, já receberam os representantes do governo estadual nas embaixadas de Brasília para tratar do comércio exterior.
Em entrevista à OMDN o secretário de Assuntos Internacionais, Derian Campos, antecipou algumas de suas metas de atuação. “Aceitei o desafio do governador Carlos Moisés por ser uma pasta que representa o trabalho que faço na iniciativa privada há muito tempo. Morei no exterior por 16 anos, e sempre atuei na abertura do mercado externo e parcerias globais. Acredito muito no potencial que o nosso estado tem em aumentar significativamente sua participação no mercado global, seja através das exportações ou da vinda de empresas estrangeiras investindo aqui”, disse.
Foco para expansão das exportações catarinenses
Ele também relatou que o foco expansão das exportações catarinenses está naquelas que serão as dez maiores economias mundiais em 2030. Estados Unidos e China estão no topo desta lista. Entre os principais produtos catarinenses vendidos para os americanos, estão itens como partes de motor, móveis, materiais para carpintaria e madeira compensada. No caso dos chineses, a pauta exportadora está mais baseada no agronegócio: carne suína, carne de frango e soja.
O trabalho, porém, não fica restrito aos maiores parceiros comerciais. A comitiva catarinense também já foi recebida na embaixada da Índia e tem encontro programado com os representantes do Japão em Brasília. Os japoneses também compram carne suína de Santa Catarina, em especial cortes de alto valor agregado. Parceiros mais próximos, como México e Argentina, também estão no radar. No caso dos argentinos, a expectativa é por uma retomada econômica, que fará com que as vendas para o país vizinho voltem a crescer.
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