Após meses de mobilização, equipes conseguiram concluir a retirada da carga de minério do navio Stellar Banner. A embarcação encalhou na costa do Maranhão em fevereiro deste ano, desencadeando uma operação de emergência ambiental. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foram removidas 145 mil toneladas de material, para permitir a reflutuação do graneleiro.
O próximo passo, segundo o órgão ambiental, é a retirada de 150 metros cúbicos remanescentes de óleo, para que o Stellar Banner reflutue. O material removido até agora foi depositado em área licenciada para recebimento de sedimentos de dragagem. Na fase anterior da emergência, foram retirados 2,6 mil metros cúbicos de óleo do navio. O produto foi levado para local de fundeio, de onde foi transferido a outras embarcações.
Operação conjunta
Na última semana, a Marinha do Brasil informou que aproximadamente 125 mil toneladas de minério de ferro já haviam sido retiradas do navio mercante. A operação envolveu o graneleiro Alfred Oldendorff e os batelões Leeuw e Jan Blanken. Na ocasião, a autoridade marítima expôs que ainda estava prevista remoção de 16 mil toneladas, para aí iniciar a fase de reflutuação.
A operação de emergência envolve Marinha, Ibama, autoridades ambientais do Maranhão e a mineradora Vale, que transportava o material. Desde fevereiro, a área onde está o Stellar Banner é monitorada por meio de aeronaves, drones e outras embarcações. “Após a remoção do óleo remanescente e sua reflutuação, o Stellar Banner vai ser rebocado até uma área de fundeio, onde passará por várias inspeções para definição dos próximos passos”, informa a coordenadora-Geral de Emergências Ambientais do Ibama, Fernanda Pirillo.
O incidente com o Stellar Banner ocorreu no dia 24 de fevereiro, por volta das 21h30min. Ele apresentou problema nas proximidades da boia nº 1 no canal da Baía de São Marcos (MA), a cerca de 32 milhas do Farol de Santana.
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