A China e os Estados Unidos chegaram a um acordo comercial que pode colocar um fim na guerra tarifária entre os dois países. Em um breve comunicado publicado em sua página oficial o governo chinês informou que os representantes as duas nações “concordaram com o texto da fase 1 do acordo econômico e comercial, baseado no princípio da igualdade e do respeito mútuo”.
Ainda na quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse que seu governo estava próximo de chegar a um acordo comercial com a China. Ele publicou no Twitter que as negociações estavam “chegando muito perto de um grande acordo”.
Diversos veículos de imprensa dos EUA também informam que os dois países chegaram à “fase 1” de um pacto comercial, em princípio.
Além disso, o governo Trump estaria planejando suspender outra rodada sobre tarifas com a China, que seria realizada no domingo. Algumas reportagens dizem que os EUA ofereceram uma redução de suas tarifas se Pequim se comprometer a comprar grandes quantidades de produtos agropecuários americanos.
Relação com o Brasil
O cônsul-geral da China no Rio de Janeiro, Li Yang, disse nesta sexta-feira (13/12) que o acordo comercial entre China e Estados Unidos anunciado pelo presidente americano, Donald Trump, não vai afetar a relação bilateral sino-brasileira.
O acordo entre China e Estados Unidos prevê que Pequim compre grandes quantidades de produtos agropecuários americanos. Para Li Yang, o pacto comercial entre americanos e chineses não vai afetar a importação de soja e carne brasileiros pelo país asiático.
Na avaliação do diplomata, no caso da indústria de carne, as exportações brasileiras para a China não são maiores por questões ligadas à logística e ao sistema de refrigeração do produto: “Podemos investir para melhorar a condição dos frigoríficos”.
Com informações da Xinha/AB/NHK
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