A China adotou medidas para controlar a exportação de suprimentos médicos em meio à luta global contra o coronavírus (Covid-19). Conforme a Administração Nacional de Produtos Médicos (NMPA) e Ministério do Comércio, exportadores agora precisam fornecer documentos extras para o desembaraço aduaneiro. As alterações nesse tipo de remessa internacional entram em vigor nesta quarta-feira (1º).
As restrições visam garantir a qualidade dos produtos exportados, como máscaras, roupas de proteção, ventiladores e termômetros infravermelhos. A partir de agora, para enviar a carga ao exterior, as empresas precisam apresentar uma declaração de que os itens foram registrados oficialmente na China e que atendem aos padrões de controle dos países importadores. O documento pode ser em formato impresso ou digital.
De acordo com a NMPA, as exportações serão liberadas pela alfândega com base nos certificados de registro aprovados. O aviso foi emitido em conjunto com a Administração Geral de Alfândegas.
Segundo a Reuters, a medida foi adotada após kits de teste de coronavírus serem questionados por outros países. Como a União Europeia havia diminuído as barreiras para importação de suprimentos médicos, alguns fabricantes chineses passaram a exportar produtos sem aprovação das autoridades nacionais.