O Brasil integrará o recém-criado Conselho de Líderes da Aviação, formado para discutir a retomada do transporte aéreo no mundo. O grupo, composto por 21 países, visa alinhar medidas para as operações do setor no contexto da pandemia de Covid-19. Segundo o Ministério da Infraestrutura (MInfra), o convite para integrar o conselho foi feito pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, em inglês). A organização representa 290 companhias aéreas, de diferentes nacionalidades.
O governo brasileiro indicou como representantes o secretário nacional de Aviação Civil do MInfra, Ronei Glanzmann, e o diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman.
Nessa semana, o diretor-geral da IATA, Alexandre de Juniac, conversou com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Na ocasião, Juniac agradeceu o empenho e a liderança do Brasil na superação da crise vivenciada pela indústria do setor.
Atualmente, há consenso entre governos e empresas de vários países de que toda a experiência da viagem aérea sofrerá mudanças significativas. De acordo com as autoridades, adotar protocolos sanitários em aeroportos e aeronaves será fundamental para a retomada segura das viagens. A medida contribuirá para que o segmento obtenha a confiança dos passageiros, assim como para reabertura gradativa das fronteiras.
Roteiro da IATA e ACI
Desde o início da pandemia, a IATA tem ressaltado a necessidade de governos apoiarem as companhias aéreas neste período. Recentemente, de forma conjunta, a associação e o Conselho Internacional dos Aeroportos (ACI Word) divulgaram um roteiro para reinício das atividades. Na publicação, as instituições pediram que os governos adotem medidas apoiadas em evidências consistentes e científicas.
Conforme os órgãos internacionais, o reinício e recuperação equilibrados e eficazes dependem da colaboração entre os principais participantes do ecossistema global da aviação.
O desenvolvimento do roteiro “Reiniciando com segurança a aviação – Abordagem conjunta ACI e IATA” contou com a cooperação das companhias aéreas e aeroportos. Segundo divulgado pelas instituições, o documento assegura ao público que a saúde e a segurança continuem como prioridades gerais.
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