Brasil exportará carne bovina para a Tailândia

Cinco frigoríficos foram aprovados para comercialização dos produtos

Foto: Divulgação/Mapa

Após nova aprovação da Tailândia, o Brasil conseguiu ultrapassar a marca de 60 mercados abertos para itens agropecuários. O país asiático autorizou a importação de carne bovina com osso, carne desossada e miúdos comestíveis de bovino. Conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), cinco estabelecimentos frigoríficos brasileiros foram homologados para exportar os produtos. As plantas estão localizadas em Goiás, Mato Grosso, Pará, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

Essa nova abertura do mercado tem potencial para gerar US$ 100 milhões nos próximos anos. O processo de negociação iniciou em 2015 com conversações entre o Mapa e autoridades tailandesas.

Importações da Tailândia

Dados divulgados pelo ministério apontam que, em 2019, a Tailândia importou aproximadamente US$ 90 milhões em carne bovina de diferentes países. A Austrália representou metade desse valor, pois possui isenção de tarifas com o país desde o início de 2020.

Em relação ao Brasil, na semana passada, a Tailândia já havia anunciado a abertura de mercado para produtos lácteos. No acumulado de janeiro a abril de 2020, o país asiático ocupa o 24º lugar no ranking das exportações brasileiras. De acordo com dados do ComexVis, do Ministério da Economia, já foram exportados US$ 669 milhões para o território tailandês. Farelos de soja e outros alimentos para animais (43%) e soja em grão (40%) são as principais mercadorias comercializadas.

Abertura de mercados

De janeiro de 2019 até agora, o Brasil já abriu mais de 60 mercados para produtos agropecuários. Entre os itens para exportação estão castanhas de baru (para Coreia do Sul), melão (China), gergelim (Índia), castanha do Brasil (Arábia Saudita) e material genético avícola (diversos países).

As exportações do agronegócio atingiram valor recorde em abril, ultrapassando a barreira de US$ 10 bilhões no período. O valor no mês passado (US$ 10,22 bi) foi 25% superior ao de abril de 2019 (US$ 8,18 bi).

 

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