Assessoria contábil: mais que uma escolha, uma estratégia

Orientação pode aprimorar a gestão e buscar oportunidades tributárias

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Para ser um empreendedor de sucesso não basta ter uma boa ideia e força de vontade para colocá-la em prática. É necessário tomar as melhores decisões e saber a hora certa de investir, economizar, desbravar novos caminhos ou recuar para se preparar. Entre as escolhas que podem definir o futuro de um negócio, seja ele grande ou pequeno, estão a forma profissional com que o trabalho é feito e a equipe que está por trás de seus processos. Nesse sentido, uma boa assessoria contábil para empresas, especialmente as interessadas em trabalhar com o comércio exterior, é fundamental para a segurança nas escolhas e nos trâmites.

Planejamento

O contador Jean Netto explica a relevância do serviço. Segundo ele, é possível apontar duas questões principais: a parte burocrática e a parte financeira. As questões que envolvem burocracia se referem a adequação, a habilitação e a manutenção da empresa. “Uma empresa profissional, que tem planejamento de médio e longo prazo, precisa estar com todas as questões fiscais e com órgãos anuentes bem alinhados”, explana de forma básica.

Já no que diz respeito à questão financeira, a participação de profissionais qualificados pode ser ainda mais decisiva para o sucesso e crescimento do negócio, pois, conforme Netto, se refere a uma análise constante de qual regime contábil optar, quais os benefícios fiscais disponíveis e as particularidades contábeis de cada negócio.

Nesse sentido, o contador já não é mais simplesmente uma área de suporte. Ele se torna estratégico. Para isso, no entanto, é necessário que haja confiança e certa liberdade para que o profissional desenvolva seu trabalho”, opina.

Orientação para a gestão

O advogado, Almir José Gorges, consultor tributário e ex-secretário adjunto da fazenda do Estado, acompanhou de perto dezenas de casos positivos e negativos que envolvem o assunto. Conforme ele, em tempos de economia recessiva as questões tributárias merecem ainda mais atenção. “As razões são óbvias, mas costumam passar despercebidas. Os Entes Públicos com autoridade constitucional para editar e cobrar tributos tendem a ser extremamente vorazes em momentos como o atual. A tolerância é quase zero”, comenta.

Um deslize no que diz respeito à prestação de contas, conforme a experiência de Gorges, é capaz de gerar passivos tributários capazes de, não raras vezes inviabilizar um negócio. Já na direção contrária, para ele, é até irônico constatar que muitas oportunidades tributárias, que tornariam o negócio mais sólido, têm sido perdidas por desconhecimento, o que reitera a opinião de Netto. “Sendo assim, posso afirmar que estar bem assessorado nas questões contábeis e tributárias é imprescindível para qualquer empresa, independentemente do seu tamanho. A competitividade do negócio depende em muito de boa gestão desses setores”, completa Gorges.

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