A companhia aérea britânica Flybe entrou com pedido de falência, colocando 2.000 empregos em risco, depois que uma tentativa de novo suporte financeiro falhou. A companhia aérea disse que o impacto do surto de coronavírus na demanda por viagens aéreas é parcialmente responsável pelo colapso.
Em comunicado publicado no site da empresa, o conselho aos clientes é “não viajarem para o aeroporto”, a menos que tenham organizado um voo alternativo.
O executivo-chefe da Flybe, Mark Anderson, disse que estava “muito triste” pela falência da empresa.
“Apesar de todos os esforços, agora não temos alternativa – não conseguimos encontrar uma solução viável que nos permita continuar negociando”, disse em uma carta aos funcionários da companhia aérea.
Em resposta ao colapso, o governo do Reino Unido disse que estava pronto para ajudar os trabalhadores da Flybe a encontrar novos empregos e trabalharia com outras companhias aéreas para substituir os serviços: “Estamos trabalhando em estreita colaboração com a indústria para minimizar qualquer interrupção nas rotas operadas pela Flybe, inclusive procurando urgentemente como as rotas ainda não cobertas por outras companhias aéreas podem ser restabelecidas pela indústria”, publicou a BBC News.
O secretário de Transportes, Grant Shapps, disse que todos estavam abalados com as notícias, mas acrescentou: “Nós realmente tentamos fazer tudo o que podíamos na virada do ano. Infelizmente, com a situação que se desenvolveu com o [coronavírus], uma empresa já fraca, receio, simplesmente não foi capaz de sobreviver”.
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