Acordo entre BNDES e EKF ampliará relações com a Dinamarca

Cooperação entre as instituições irá contribuir para estreitar os laços comerciais e econômicos entre os dois países

Presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e vice-presidente do EKF, Jan Vassard, durante ato dessa quarta-feira | Foto: André Teles/BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência de Crédito à Exportação da Dinamarca (EKF) firmaram um acordo que oportunizará a cooperação e o desenvolvimento de negócios bilaterais. A aliança, com vigência de dois anos, contribuirá para ampliar a parceria internacional do Brasil e estreitar as relações comerciais e econômicas entre os dois países. O memorando de entendimento entre as instituições foi assinado nessa quarta-feira, 15, no Rio de Janeiro.

Para oficializar o entendimento, participaram do evento o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e o vice-presidente da EKF, Jan Vassard. “Colaboração é a palavra-chave”, ressaltou Montezano durante o ato.

Atrativos ao Brasil

Esse processo de aproximação entre as entidades possibilitará a inserção no mercado brasileiro de empresas com atuação na Dinamarca. É o caso, principalmente, do setor de energia eólica, como as companhias Vestas e Siemens Gamesa.

O acordo entre BNDS e EKF também prevê exportações brasileiras à Dinamarca, assim como a construção de novas estruturas financeiras. Esses pontos agregarão, segundo Montezano, ao know-how do BNDES, reestruturando o sistema de apoio às operações de comércio internacional.

Mas esse não é o primeiro contato entre a instituição de fomento brasileira e a agência dinamarquesa. Elas já realizaram operações de cofinanciamento, como o apoio à Margem Companhia de Mineração.

Sobre a EKF

Controlada pelo governo da Dinamarca, a EKF atende principalmente pequenas e médias empresas. Entretanto, a agência está ampliando a participação em projetos de infraestrutura no exterior. Mediante concessão de crédito e garantias, ela também apoia a internacionalização dessas companhias, para viabilizar a atividade exportadora. Essa medida também se volta a cobrir riscos – sejam eles políticos ou comerciais – que se apresentem durante o processo.

Apenas em 2018, a agência auxiliou a Dinamarca na geração de mais de US$ 5 bilhões em receita. Nesse período, impactou na criação e manutenção de 14,6 mil empregos.

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