Embora pareça uma atividade alheia ao comércio exterior, o faturamento não é um simples procedimento de emissão de nota fiscal ou pagamento de despesas pertinentes a importação ou exportação. Ele é o filtro por onde passam todas as obrigações financeiras e o caminho da precisão para que a melhor estratégia contábil seja alcançada. Por isso, é elemento indispensável que conclui os processos internacionais.
Graduado em Administração com habilitação em Comércio Exterior pela Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc, Renan Schroth, já teve esta experiência. “Infelizmente, a complexidade desta área pode levar a dois caminhos nada salutares, caso o profissional não tenha a devida qualificação. O primeiro é a perda de benefícios e o embolso de tributos além, quando se emite uma nota fiscal sem a familiaridade completa, por exemplo. O segundo, e mais triste, é a cobrança de gastos sem coerência ou que simplesmente são inexistentes”, afirma Schroth referindo-se à possibilidade de alguma empresa terceira tirar proveito da falta de entendimento na cadeia logística.
Quem é especializado no setor precisa entender o que está pagando e deve saber o que representa cada recolhimento e os documentos que corroboram tudo. Dessa forma, a capacitação tem fundamental importância na operação.
“A aprendizagem tem de ser constante, pois, o mundo globalizado e as dinâmicas da nossa legislação o exigem”, explica Schroth a respeito das constantes mudanças acerca do tema.
Hoje, Schroth mora na Irlanda e busca complemento aos seus conhecimentos. Com a vivência de três anos na função, sabe que a valorização parte da credibilidade técnica, e se complementa, principalmente, na confiança pessoal. “A companhia onde trabalhei sempre atuou de maneira justa e correta. Muitas vezes, brigando por um comércio exterior mais sério. Eles levantam uma bandeira que certamente carregarei eternamente comigo”, finaliza.