As exportações brasileiras estão, neste início de 2020, com um desempenho melhor (10%) do que o mesmo período de 2019. Já as importações tiveram queda de 12,3%. Estes desempenhos indicam até agora um superávit de US$ 14 milhões na balança comercial e corrente de comércio de US$ 6,902 bilhões, na segunda semana de janeiro de 2020, como resultado de exportações no valor de US$ 3,458 bilhões e importações de US$ 3,444 bilhões.
Os dados divulgados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. No mês as exportações somam US$ 6,351 bilhões e as importações, US$ 4,573 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,778 bilhão e corrente de comércio de US$ 10,923 bilhões.
Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de janeiro de 2020 (US$ 907,2 milhões) com a de janeiro de 2019 (US$ 822,0 milhões), houve crescimento de 10,4%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+23,0%), de US$ 370,5 milhões para US$ 455,6 milhões e de semimanufaturados (+8,5%), de US$ 131,4 milhões para US$ 142,5 milhões. Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-3,4%), de US$ 320,1 milhões para US$ 309,2 milhões.
Em relação a dezembro de 2019, houve aumento de 4,9%, devido à expansão nas vendas de produtos semimanufaturados (+44,6%), de US$ 98,5 milhões para US$ 142,5 milhões e manufaturados (+7,6%), de US$ 287,5 milhões para US$ 309,2 milhões. Já as vendas de produtos básicos diminuíram (-4,8%), de US$ 478,6 milhões para US$ 455,6 milhões.
Nas importações, a média diária até a segunda semana de janeiro de 2020, de US$ 653,2 milhões, ficou 12,3% abaixo da média de janeiro do ano passado (US$ 744,9 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-35,6%), adubos e fertilizantes (-28,5%), aeronaves e peças (-16,6%), cereais e produtos da indústria da moagem (-14,0%) e farmacêuticos (-5,5%). Em relação a dezembro de 2019, houve crescimento de 9,3%, pelos aumentos nas compras de plástico e obras (+38,5%), equipamentos eletroeletrônicos (+32,3%), siderúrgicos (+29,7%), equipamentos mecânicos (+28,7%) e químicos orgânicos e inorgânicos (+23,3%).